A culpa é comum a certas pessoas, por sentirem-se não merecedoras do melhor que a vida lhes oferece, por perceberem-se inferiores, diminuídas.
Comportamentos que denotam culpa:
* concordar sempre...
jamais dizer não, mesmo que isso lhe cause desagrado (é melhor
sofrer a desagradar alguém);
* sentir-se sempre em perigo;
* acreditar que Deus é vingativo e que pune;
* considerar a caridade um dever;
* perceber-se sempre sofredor e injustiçado;
* acreditar que para si tudo é difícil e não dará certo;
* pedir desculpas por qualquer coisa... achando que está sempre
incomodando;
* pensar que, embora tenha dado o melhor de si, poderia ter feito
mais pelo outro;
* se alguém lhe presenteia ou elogia, achar que é porque espera algo
em troca.
Esse sentimento - CULPA - acontece não porque erramos,
e sim porque falhamos com algo idealizado por nós mesmos ou por
alguém.
Exemplo:
Por um lado, é comum os pais criarem para seu filho a imagem de
bonzinho, de sapeca, de tolo, de frágil, de doente, etc; por outro,
a criança assume essa imagem criada não é a real e sim a idealizada.
Quando essa criança chegar à adolescência ou à idade adulta, ao
tentar ser ela mesma, fará acontecer sua própria individualidade e
realidade, contrariando o idealizado;
desenvolverá um sentimento que a levará à decepção com ela mesma
e à auto-compaixão.
Em vista disso, em nível subconsciente, instala-se a necessidade de
autopunição, isto é, a pessoa culpa-se por não corresponder ao que
acha que os outros pensam dela.
Com efeito, passa a sentir-se desvalorizada e não merecedora da
felicidade e do sucesso.
Fomos educados para dar importância
excessiva à punição e ao fato
de que não se pode errar, pois aquele que agir,
pensar ou sentir de forma contrária
aos padrões estabelecidos merece castigo.
Assim, passamos a perder o senso de responsabilidade pelas nossas
ações,
a corresponder a certas determinações e a buscar castigo.
Este último como forma de pagamento de uma dívida
e como "alívio".
A busca do castigo já é o próprio sentimento de não ser merecedor;
mas
inferior.
Aquele que age dessa forma sofre por ficar remoendo esse padrão e
paralisa a sua vida.
Então, o sentimento de culpa deve ser compreendido e
despontencializado assim:
* aceitar-se na condução de seus atos, mesmo que esses sejam
entendidos como erros,
pois somos aprendizes;
* responsabilizar-se pelos seus atos;
* manter de si mesmo a imagem de um ser humano merecedor de saúde,
de alegria,
de sucesso,
e de tudo o que a vida oferece de bom.
Aquele que busca sempre corresponder aos anseios e agradar aos
outros gasta seu tempo deixando de aplicá-lo em evolução.
Perde a criatividade existencial.
Autoria desconhecida
Não estamos violando nenhum direito autoral ao publicar esta
reflexão, ao contrário, procuramos o(a) autor(a) para lhe dar os
devidos créditos
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