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Medo


Era uma vez um homem que fora condenado a passar a noite em uma cela com uma cobra venenosa.
Se ele fizesse o mais leve movimento, a cobra o mataria. Durante toda a noite, o homem ficou petrificado no canto da cela, temendo até respirar, com medo de alterar a cobra.
Quando a primeira luz do amanhecer penetrou na cela, ele conseguiu divisar o vulto da cobra no outro canto. Estava profundamente aliviado de não a haver alertado.
Então, à medida que a luz do amanhecer se intensificou e se tornou realmente clara, ele viu que não era uma cobra, mas uma velha corda colocada no canto da cela.

Reflexão:
Há coisas inofensivas, abandonadas em muitos dos compartimentos da nossa mente. A nossa ansiedade, então, atua sobre elas, até as convertermos em monstros que nos mantêm aprisionados e petrificados em pequenos compartimentos na nossa vida.
O medo é como um nevoeiro. Espalha-se por toda parte e deturpa o aspecto de tudo.
O medo multiplica-se no anonimato, ele esquiva-se a ter um nome. Quando conseguimos dar nome ao nosso medo, ele começa a reduzir-se.
Todos os medos enraízam-se no medo da morte. Vivemos no tempo, e o tempo é sabidamente contingente.
Ninguém sabe o que vai acontecer hoje à noite, amanhã ou ano que vem... O tempo pode trazer qualquer coisa à porta de nossa vida.
Um dos aspectos apavorantes da vida é essa imprevisibilidade. Qualquer coisa pode acontecer-nos.

Autoria desconhecida

Não estamos violando nenhum direito autoral ao publicar esta reflexão, ao contrário, procuramos o(a) autor(a) para lhe dar os devidos créditos

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