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A diferença entre quem quer quem não quer


Outro dia li uma frase no livro Namorados para sempre, de Zig Ziglair, que me saltou aos olhos: "as atitudes precedem os sentimentos". De certa forma, sempre acreditei em algo semelhante, apostando que os sentimentos precisam ser alimentados com atitudes coerentes. 
A frase serviu-me para reflexão. Entretanto, nem sempre as teorias ou percepções nos são suficientes para que não caiamos em armadilhas. 
Temos nos deixado enganar muitas e muitas vezes pelo encanto que as palavras carregam; e por conta disso, elas ganham - pelo menos por um tempo e em algumas relações - um peso maior do que as atitudes. 
Isso tem nos custado caro, especialmente quando o outro abusa deliberadamente desta artimanha, sem levar em conta os sentimentos que desencadeia naquele que espera, afinal, certa 'lógica' na relação estabelecida. 
Também aprendi, algumas vezes na prática, que poucas situações na vida são mais enlouquecedoras do que conviver com uma pessoa que fala uma coisa, mas faz outra. Por exemplo: ela é evidentemente mentirosa e vive fazendo fofocas, mas vive reafirmando e tentando convencer a quem quer que diga o contrário de que é sincera e que seu único desejo é ajudar seus amigos. 
Eu sei que algumas contradições nem valem a pena ser levadas em consideração, pois seria perda de tempo e ingenuidade demais. Porém, quando a situação envolve sentimentos, é muito fácil perdermos a noção da realidade e nos deixarmos consumir pela dúvida que tal comportamento suscita. 
Quem nunca se envolveu com alguém que vive dizendo que gosta, que está a fim, que quer ficar, mas... paralelamente... suas atitudes demonstram exatamente o contrário? A pessoa não cumpre o que combina, não tem gestos de carinho, diz que vai ligar e não liga, é nitidamente superficial e age como se o outro tivesse bem pouca importância? 
Você acha que esta descrição deixou muito evidente que se trata de alguém que não quer assumir nada e nem é coerente com o que ele mesmo vive dizendo? 
Não conte com isso! 
Imediatamente depois de uma atitude que deixa claro o quanto não existe predisposição para viver um relacionamento, vem uma avalanche de palavras tentando nos convencer de que estamos equivocados, redondamente enganados, ou seja, promessas, juras de amor, pedidos de desculpas, propostas de recomeços e, enfim, está armada a arena dos loucos. 
Restam a quem é o alvo de tal contradição sentimentos como aflição, angústia, insegurança, sensação de que não tem nenhum motivo para continuar apostando nesta relação, mas ao mesmo tempo, o desejo de que - desta vez - quem sabe seja verdade. 
Só mais uma chance, só mais uma vez, a última... e de última em última, crescem somente as mágoas.

Autoria desconhecida

Não estamos violando nenhum direito autoral ao publicar esta reflexão, ao contrário, procuramos o(a) autor(a) para lhe dar os devidos créditos

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