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A porta preta


Há algumas gerações atrás, durante uma das mais turbulentas guerras no Oriente
Médio, um general persa capturou um espião e o condenou à morte.
O general, um homem de grande inteligência e compaixão havia adotado um estranho costume em tais casos. Ele permitia ao condenado que escolhesse. O prisioneiro podia enfrentar um pelotão de fuzilamento, ou podia atravessar a "porta negra".
Um pouco antes da execução, o general ordenava que trouxessem o espião à sua presença para uma breve e final entrevista, sendo seu principal objetivo saber qual seria sua resposta: o pelotão de fuzilamento ou a "porta negra".
Esta não era uma decisão fácil e o prisioneiro vacilava e preferia invariavelmente o pelotão ao desconhecido e aos espantosos horrores que poderiam estar por detrás da tenebrosa e misteriosa "porta negra". Momentos após se escutava o rajar das balas que davam cumprimento à sentença.
O general da nossa história, com os olhos fixos em suas bem polidas botas, voltava-se para o seu ajudante de ordens e dizia:
"Eis ali o que é o homem, prefere o mal conhecido ao desconhecido. É uma característica dos humanos temer o incerto. Você vê, eu disse à ele para escolher". 
- Afinal, o que existe atrás da "porta negra?" - perguntou seu ajudante de ordens.
"Liberdade" - respondeu o general - "e poucos têm sido os homens que tiveram o valor de decidir-se por ela".

Autoria desconhecida

Não estamos violando nenhum direito autoral ao publicar esta reflexão, ao contrário, procuramos o(a) autor(a) para lhe dar os devidos créditos

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